Metanol: Ministério da Saúde faz alerta

O Ministério da Saúde informou que o Centro Nacional de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde recebeu 41 notificações de intoxicação por metanol no país

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10/2/20252 min read

O Ministério da Saúde informou nesta quarta-feira (1°/10) que, até o momento, o Centro Nacional de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS Nacional) recebeu 41 notificações de intoxicação por metanol no país: 37 em São Paulo — sendo 10 casos confirmados e 27 em investigação — e quatro em investigação em Pernambuco. Uma morte foi confirmada em São Paulo, enquanto outras sete seguem em investigação (cinco em SP e dois em Pernambuco).

Segundo o ministro Alexandre Padilha, o número de casos suspeitos de intoxicação por metanol deve aumentar ao longo dos próximos dias.

"Está aumentando a sensibilidade para isso, chamando mais a atenção dos profissionais de saúde, aumentando a suspeita desses profissionais e, com a notificação imediata, subindo mais rápido essa informação também", disse Padilha nesta quarta-feira durante coletiva à imprensa sobre vacinação em Brasília.

Segundo o Ministério da Saúde, a situação é classificada como um Evento de Saúde Pública (ESP), por isso é necessário ampliar a sensibilidade do sistema de vigilância e atenção à saúde em todo o território nacional para a detecção precoce e tratamento dos casos.

O caso é considerado suspeito quando o paciente que ingeriu bebida alcoólica apresenta a persistência ou piora de sintomas, como embriaguez persistente, desconforto gástrico e alteração visual, entre 12 horas e 24 horas após o consumo.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, determinou, na terça-feira (30/9), que os profissionais de saúde de todo o Brasil notifiquem imediatamente ao Centro Nacional de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) qualquer suspeita de intoxicação por metanol.

O antídoto específico para os casos confirmados de intoxicação por metanol é o etanol produzido por laboratórios ou farmácias de manipulação, em grau de pureza adequado para uso médico. A administração, intravenosa ou oral, é sempre controlada. Quando há necessidade clínica, os Centros de Informação e Assistência Toxicológica (CIATox) ou as secretarias de saúde solicitam a manipulação do produto. Fonte: Correio Braziliense